segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Parada de ônibus do futuro rastreará veículos em tempo real 'EyeStop' traz serviços interativos em telas sensíveis ao toque. Projeto foi desenvolvid

Desenvolvido por pesquisadores do MIT em parceria com a prefeitura de Florença, na Itália, o 'EyeStop' é um projeto para a próxima geração de paradas de ônibus, com telas sensíveis ao toque. Permitirá programar uma viagem de ônibus em um mapa interativo, trocar informações relevantes para a comunidade em quadro de mensagens digitais, navegar na web e utilizar dispositivos móveis para interagir com o ponto de ônibus do futuro. (Foto: Divulgação)
















No modelo, carregado por luz solar, basta indicar o destino desejado para que o sistema informe a linha rodoviária que faz esse percurso em menos tempo, além da posição de todos os ônibus em tempo real. O 'EyeStop' também coleta dados sobre a qualidade do ar e da temperatura ambiente, oferecendo essas informações em tempo real. (Foto: Divulgação)



Pontos de ônibus.

Esperando o ônibus

No mundo inteiro, esperar pelo ônibus é uma missão tediosa. Mas há quem tente aplacar o tédio com boas ideias. No Japão, por exemplo, há uma predileção pelos pontos de ônibus-fruta. Nos EUA, o Massachussets Institute of Technology (MIT) criou uma parada em que o passageiro pode navegar na web enquanto espera. Em Dubai, há ar condicionado no ponto.


sexta-feira, 24 de julho de 2009

Jardins de Monet - Eles existem


Os jardins retratados nas obras do pintor Claude Monet são reais e, acredite, ficam no "quintal" da casa dele, em Giverny, França.

Texto Ricardo Fernandes. Fotos Fernando Grilli

Apaixonado pela natureza, o pintor impressionista francês Claude Monet (1840-1926) iniciou o seu próprio jardim logo que se mudou de Paris para Giverny, em 1883. Ele alugou uma casa num grande terreno, de 8.100 m², em que poderia criar suas oito crianças, ficando perto de uma boa escola infantil e de Paris, onde eram negociadas as suas obras. A pequena Giverny, um vilarejo bucólico, na época com 300 habitantes e a cerca de 70 km da capital francesa, impressionou e muito Monet. A natureza, as flores e a luz brincavam de revelar e esconder as cores e os aromas, fascinando o artista e criando o início de uma relação de cumplicidade, emoção e arte. Arte ao ar livre.

Com o sucesso de suas vendas, em 1890, Monet comprou o terreno e foi lentamente adquirindo algumas terras à volta de sua propriedade, criando um paraíso natural com a ajuda de uma equipe de dez jardineiros e três motoristas. O artista plantou inúmeras espécies de flores, plantas ornamentais e árvores frutíferas. Criou espontaneamente dois jardins – Jardim d'Água e Jardim da Normandia – e deixou que a natureza se encarregasse de ditar a beleza e a estética visual do lugar.

Fernando Grilli
Esta é a famosa ponte japonesa, retratada por Monet em 45 obras. Os barcos eram utilizados como apoio na manutenção e limpeza das águas. O artista sempre utilizou o lago como espelho e jogo de reflexões em suas criações e representações de cores, luzes e sombras
Fernando Grilli
Claude Monet descansa em seu Jardim d'Água

No final de sua vida, o artista havia plantado mais de 1.800 espécies de flores e plantas, que conviviam em harmonia singular. Raros bambus japoneses, macieiras, azaleias, framboesas, íris, tulipas, rosas, limoeiros, rosas chinesas, miosótis, dálias, girassóis e hortênsias – para citar algumas – em suas cores variadas e cada qual com floração em data específica e planejada, faziam com que o jardim se mantivesse belo e colorido durante todos os dias do ano.

“Quando estava fora de casa, Monet sentia falta de sua companheira (Camille Doncieux), de suas crianças, de seus ateliês, de seus dois jardins e principalmente de suas flores. Ele tomava sempre um banho gelado matinal e um café reforçado na companhia de um de seus filhos, antes de começar o seu dia de trabalho. Em seguida, abria a porta da cozinha e saía para trabalhar em seus jardins, onde tudo respirava e tinha vida e onde o tempo parava”, diz Claire Joyes, esposa do bisneto de Claude Monet e escritora das principais biografias do artista.

Texto Ricardo Fernandes. Fotos Fernando Grilli
Fernando Grilli
Invadindo a casa de Monet com um festival de cores, logo na
entrada, vê-se o canteiro de miosótis. À frente, vasto canteiro
de tulipas nos tons pink e salmão. A trepadeira falsa-vinha
cobre as paredes dianteiras. Essa espécie produz flores
pequeninas na primavera e se torna bordô no outono. As
paredes de cor salmão, idêntica à das tulipas, acompanham a
sinfonia verde do local

Gilbert Vahé, chefe do jardim deMonet desde a sua restauração, em 1977, conta que o pintor “sempre se sentiu um paisagista e gostava de apresentar-se como tal”. Vahé explica melhor: “Ele aproveitava cada momento, cada diferença, cada contraste de luz, cores e florações para retratar perfeitamente os seus jardins em suas obras”.

Somente do Jardim d’Água, Monet pintou mais de 272 obras catalogadas, durante 20 anos de trabalho. A sua ponte japonesa foi retratada 45 vezes, com diversas luzes e cenários naturais. Amante das cores do mar e das águas, o artista dizia que cada momento correspondia a uma relação da natureza com a luz, com as sombras e com os reflexos das plantas nas águas. Naqueles jardins nunca houve espaço para monotonia.

"Mesmo sendo os jardins as principais áreas de sua moradia, Monet adorava a cozinha e a sala de jantar, onde recebia seus amigos, mantendo-os sempre por perto", explica Claire Joyes. Clemanceau, Mebeau, Cézane, Rodin, Truffaut e diversos outros nomes das artes e da política eram alguns dos frequentadores assíduos da residência, onde o artista preparava, em sua grande e moderna cozinha azul, pratos da culinária inglesa, que tanto amava. Após as refeições, faziam passeio pelos jardins, que davam aos visitantes a sensação de estarem penetrando dentro das obras de Monet e, mais ainda, dentro da intimidade do artista com a natureza. O pintor muito discutia com seu amigo Georges Truffaut, o famoso paisagista francês, a estrutura dos jardins. Apesar de sempre dizer que não tinha espécies de sua preferência, consideram-se os lírios-d’água, as íris e as herbácias as suas preferidas, por serem as mais vistas em suas obras.

Hoje em dia, o jardim-patrimônio deixado por Monet, preservado como na época do mestre, pode ser contemplado em Giverny, na França. Ele nos faz entender a relação do artista com as suas obras e pensar na emoção de nossa própria relação como verde, impondo-nos a necessidade de uma constante preservação da maior obra de arte doada à humanidade, a natureza.

Fernando Grilli
Acima, as ninfeias, ainda sem flor, espalham-se pelo lago. Ao fundo, a casa do pintor, cercada de um mundo de espécies catalogadas, mais de 1.800. As plantas enchem de cores e aromas o imenso jardim

Fernando Grilli
Amor-perfeito ou violeta-borboleta, espécie que faz parte do grupo de flores medicinais. Monet a plantava no Jardim da Normandia, em diversas cores. Aprecia o frio e floresce na primavera e no inverno

Fernando GrilliTexto Ricardo Fernandes. Fotos Fernando Grilli
Fernando Grilli

Um dos caminhos externos junto ao lago, com uma árvore de magnólia-branca no início da floração da primavera europeia

Fernando Grilli
Na página à direita: esta é uma das principais paisagens do Jardim d'Água, do outro lado da estrada de ferro, no qual Monet aproveitava as mudanças de estação para retratar em suas telas os jogos de luz e sombra. Só nesse jardim foram pintadas 272 telas. O chorão tomba com tudo em seu verde-claro sobre o lago e as primeiras azaleias azuis surgem nos canteiros às bordas da água

Fernando Grilli
Abaixo, a raiz do chorão fica à mostra junto ao lago, dando sustentação à planta. No chão, violetas multicoloridas formam um animado tapete
Texto Ricardo Fernandes. Fotos Fernando Grilli
Fernando Grilli
Numa explosão de cores típica de uma pintura impressionista, hortênsias, sálvias, seringats e viburnos alegram o jardim às margens da água

Fernando Grilli
A tulipa-papagaio é uma das variações mais escuras da espécie, com flores em formato exótico que lembra ave tropical. Ela complementa com personalidade forte o leve Jardim da Normandia
As Alliaceaes são herbáceas pertencentes à família de plantas Aspargales, composta de 795 espécies e distribuídas em 20 gêneros. Da mesma família vêm o alho e a cebola
Planta de pleno sol, a tulipa é uma espécie bulbífera que gosta de clima frio. Com suas cores variadas, ajuda a criar o espetáculo primaveril no Jardim de Monet

Fernando Grilli
A íris era uma das flores prediletas de Monet, vista no Jardim da Normandia. Seu florescimento é mais forte sob climas frios, embora se dê na primavera e no verão. Atinge até 60 cm de altura
Fernando Grilli
A Fritillaria imperial, de origem oriental, não tem floração constante e é de difícil manutenção. Atinge até 1 m de altura

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Exposições - escolha seu roteiro e vá, com suas amigas e parentes, convide sua comunidade e entidades. Tem muita coisa interessante para se ver em Brasília, de graça, onde a gente aprende e desenvolve a nossa sensibilidade. Esculturas, fotografias, artesanatos e muito mais ...



PLANO PILOTO

Acervo do Itamaraty – Mostra permanente
Palácio do Itamaraty (Esplanada dos Ministérios, Bl. H; 3411-8051). De segunda a sexta, das 14h às 16h30; sábado e domingo, das 10h às 15h30. Representação da história brasileira por meio de desenhos, esculturas e outras obras.



itamaraty-meteoro.jpg


















Átrio dos vitrais, Sede da CEF. Cada vitral representa a arte local de cada região.

Passeio virtual: http://gigapan.org/viewGigapan.php?id=23078
Tour 360 Graus, demora a carregar mas vale muito a pena pela imagem dos vitrais e pela viola de raiz.

http://www.fotos360graus.com/caixa/caixa3.html

Autor dos vistrais e outras artes

Vitrais Felicissimo

Antonio de Padua Silva 58 Perdigao Malheiros 111 / 102 Nossa Senhora da Conceiçao, Coronel Xavier Chaves 36.330.000, MG

p: 31-96542361 f: 32-33571530

http://www.picasaweb.com/vitraisfelicissimo

Email Vitrais Felicissimo

Sobre Vitrais Felicissimo

Fernando Felicíssimo é um artesão mineiro que trabalha há trinta e um anos com a arte dos vitrais. Ao longo desses anos de criações e pesquisas, desenvolveu a técnica do vitral em resina de poliéster, em parceria com físicos da UNICAMP ( 1978 a 1980), assegurando durabilidade e grande variedade de cores e transparências. Ainda em Campinas, Fernando Felicíssimo montou seu primeiro estúdio de vitrais onde trabalhou de 1980 até 1983. De volta a Minas Gerais inaugurou atelier em Belo Horizonte e, durante o ano de 1985, confeccionou os vitrais para a Igreja Matriz de Conceição Aparecida, no sul de Minas . Em 1989, mudou-se para Maceió/Alagoas, quando seu trabalho adquiriu uma cromática mais suave em função da extrema luminosidade da região, passando também a criar temas florais representativos da flora local. Em 1999, mudou-se para Brasília onde fixou atelier e foi contratado como responsável para manutenção dos vitrais do Santuário Dom Bosco. Neste mesmo ano restaurou o belo conjunto de vitrais do Prédio da Diretoria da Caixa Econômica Federal (CEF), o famoso "Átrio dos Vitrais". Desde 2006 seu Atelier funciona na pequena cidade de Casa Branca, na magnífica Serra do Rola Moça, imediação de Belo Horizonte. Seu curso de formação de vitralistas é ministrado em seu Atelier e também em outros espaços como Escolas e Galpões de Arte com a carga horária de 30 horas, divididas em aulas de 5 horas.


Para quem perdeu a exposição, pode ver um pouco do que havia.

O que: Exposição “Le Corbusier, entre dois mundos”

Quando: 17 de junho a 19 de julho

Onde: Galeria Principal (SBS Quadra 4 Lote 3/4, edifício anexo da Matriz da CAIXA)

Unidade Habitacional de Marseille - foto Fábio Scrugli

Unidade Habitacional de Marseille - foto Fábio Scrugli

Notre Dame du Haut - em Ronchamp/FR (imagem: greatbuildings.com)

Notre Dame du Haut - em Ronchamp/FR (imagem: greatbuildings.com)

Cadeira LC 102 (imagem: www.steelform.com/)

Cadeira LC 102 (imagem: www.steelform.com/)

Chaise Longue (imagem: www.steelform.com/)

Chaise Longue (imagem: www.steelform.com/)

Pintura, 1952. Um dos 550 quadros que Corbusier deixou

Pintura, 1952. Um dos 550 quadros que Corbusier deixou

As obras de Corbusier estão co cuidado da Fundação Le Corbusier: http://www.centerlecorbusier.com/

As obras de Corbusier estão co cuidado da Fundação Le Corbusier: http://www.centerlecorbusier.com/

Maquete original do Palais de Filateurs, 1951, feita em madeira e cartolina. Foto Fundação Le Corbusier.

Maquete original do Palais de Filateurs, 1951, feita em madeira e cartolina. Foto Fundação Le Corbusier.

Charles-Edouard Jeanneret, mais conhecido como Le Corbusier, é tema de uma mostra que começa em Brasília e segue para o Rio de Janeiro, e é mais uma iniciativa do Ano da França aqui no Brasil.

O arquiteto suíço é considerado a figura mais importante da arquitetura moderna. Em seu livro “Vers une Architecture”, publicado pela primeira vez em 1923, ele descreve o que seriam as bases para a arquitetura moderna e funcionalista e que junto com o Movimento da Bauhaus mudaram a forma de se ver e fazer produtos e estruturas. Também criou cadeiras inesquecíveis como a quadradinha LC 102 e a Chaise longue, ambas de 1929.

Nas palavras do curador: “Se os anos antes da guerra, principalmente as décadas de 30/40, confirmam um Le Corbusier teórico, de notoriedade internacional incontestável, os anos do pós-guerra correspondem à revelação de um grande criador. É durante o último período de sua carreira que Le Corbusier criará suas obras-primas mais relevantes: a unidade habitacional de Marselha, a capela de Ronchamp, o convento de Tourette, os edifícios do Capitólio em Chandigarh na Índia…”.

A exposição vai cobrir todas as linhas de criação com que Le Corbusier trabalhou, desde desenhos, pinturas, esculturas, tapetes, projetos, etc. Para ele nenhum era mais importante que o outro; “Não há apenas escultores, apenas pintores e apenas arquitetos. O evento plástico se realiza em diversas formas a trabalho da poesia”.

Informações: (61) 3206-9448
Entrada Franca

Corbusier e o Brasil

“Para este grande viajante, existem lugares privilegiados no planeta, entre montanhas, planaltos e planícies com grandes rios que correm rumo ao mar. O Brasil é um desses lugares acolhedores e generosos que gostamos de poder considerar como um amigo”. Le Corbusier

Le Corbusier (1887- 1965) viajou e trabalhou em várias partes do mundo. De Marselha a Brasília, atuou no urbanismo, na arquitetura e nas artes plásticas. Os princípios fundamentais de sua obra foram decisivos para o desenvolvimento da arquitetura moderna brasileira.

Por onde passou, Le Corbusier (pseudônimo adotado ao se mudar, aos 29 anos, para Paris) se deparou com estilos diversos, de épocas diferentes. De todas estas influências, captou aquilo que considerava essencial e atemporal. Para o curador Jacques Sbriglio, as duas vindas de Le Corbusier ao Brasil, em 1929 e em 1936, causaram visível impacto em sua obra: “O antes é o período ‘purista’, o das mansões parisienses, e o ‘racionalista’, do edifício Clarté ou Molitor. O depois é o período ‘brutalista’, com o concreto armado como sua matéria prima e todo um novo vocabulário arquitetural que se implanta, a partir da utilização do quebra-sol, que se torna para Le Corbusier, após o pilotis, a planta livre, a fachada livre, a janela em fita e o terraço jardim, o ’sexto ponto da arquitetura moderna’”.

Apesar de não ter participado diretamente da construção de Brasília, a Capital Federal foi uma grande urbe de experimentação de Le Corbusier já que aqui suas idéias utópicas de construções arquitetônicas contemporâneas aliadas a conceitos sociais se tornaram realidade. Le Corbusier foi um dos primeiros arquitetos a compreender as transformações de um planejamento urbano sistemático e programado. Em sua perspectiva, essa idéia deveria consistir em grandes blocos de apartamentos assentes em pilotis, deixando o terreno fluir debaixo da construção. Paisagem mais que típica do Plano Piloto de Brasília.

Além disso, Le Corbusier concebeu diversos projetos de urbanização para o Brasil. Particularmente para a cidade do Rio de Janeiro, os projetos foram pensados conforme a topografia e o clima brasileiros, juntamente com as correntes artísticas e de pensamento desde os anos 20 até o começo da Segunda Guerra Mundial. Esta etapa de estudos e projetos anunciou a ruptura do caráter cartesiano encontrado na obra inicial do arquiteto. Na exposição do Brasil, assumem fundamental importância também os projetos da maturidade de Le Corbusier.

Créditos:

http://abcdesign.com.br/categoria-3/1706-a-1907-le-corbusier-entre-dois-mundos/

Roteiro de exposições que acontecem na cidade. Vale a pena ir!!!

Exposições

Hansen Bahia – Restauração do Acervo
A xilogravura e o desenho vão dominar a galeria Vitrine da Caixa Cultural com a exposição Hansen Bahia – Restauração do Acervo. A mostra é composta por 73 obras do artista de Karl Heinz Hansen Bahia, sendo 64 delas em suporte de papel e nove matrizes de xilogravuras. O artista nasceu na Alemanha, mas escolheu o Brasil como seu país de coração. Tanto que a obra do artista morto há 30 anos foi doado ainda em vida à Fundação que leva seu nome e tem sede no recôncavo baiano. Nesta exposição, a curadora Lêda Deborah selecionou trabalhos de Hansen Bahia que mostram a importância da sua obra para a cultura brasileira, em especial para a baiana.
Caixa Cultural. SBS Quadra 4 lote 3/4, anexo do edifício Matriz da Caixa. Tel: (61) 3206-6456. Até 5 de julho, diariamente, das 9h às 21h. Grátis.

Homens-pássaros
O Memorial dos Povos Indígenas recebe trabalhos do artista francês River Dillon. Nos últimos cinco anos, ele viaja o mundo mostrando o resultado da mistura entre pássaros e homens com adornos indígenas feitos com plumas. As fotomontagens já passaram pelo Louvre des Antiquaires, em Paris, e Wallywoods Gallery, Kulturhaus Peter Edel, Weissensee, em Berlim.
Memorial dos Povos Indígenas – Eixo Monumental. Tel: (61) 3344-1155. Até 3 de agosto, de segunda a sexta, das 9h às 18h, sábado, domingo e feriados, das 10h às 18h. Grátis.

Justaposição Polar
Os 20 anos de carreira do artista plástico Elder Rocha serão lembrados nesta exposição que apresenta 12 pinturas sobre tela. 9 pinturas sobre papel, 44 desenhos e uma instalação feita diretamente na parede da galeria do Centro Cultural Banco do Brasil. A curadora Cristiana Tejo e o próprio artista selecionaram imagens antigas de Elder e ele retrabalhou em cima do que já era conhecido. Foram privilegiadas obras em que a cor se sobressai ao preto e ao branco. Em duas décadas dedicadas às artes plásticas, Elder Rocha já expôs seus trabalhos nos mais importantes museus brasileiuros, como o Museu de Arte Moderna de São Paulo e o Rio Arte Contemporânea, no Rio de Janeiro.
Centro Cultural Banco do Brasil. SCES, trecho 2, lote 22. Tel: (61) 3310-7081. De terça (7) até 23 de agosto, de terça a domingo, das 9h às 21h. Grátis. www.bb.com.br

Le Corbusier, Entre Dois Mundos
Pela primeira vez o Brasil recebe obras produzidas pelo arquiteto Le Corbusier entre 1945 e 1965. A iniciativa de trazer o acervo ao país faz parte do ano da França no Brasil. O curador Jacques Sbriglio selecionou cerca de 120 obras originais. São projetos de arquitetura, desenhos, pinturas, colagens, litografias, esculturas, tapeçarias, maquetes, livros e fotografias, pertencentes à fundação que leva seu nome. No período retratado nesta exposição, Le Corbusier apresentou ao mundo a chamada obra da maturidade. Foi nestes anos, depois da 2ª Guerra Mundial que vieram as grandes encomendas públicas e a consagração internacional do arquiteto francês.
Caixa Cultural. SBS Quadra 4 lote 3/4, anexo do edifício Matriz da Caixa. Tel: (61) 3206-9448. Até 19 de julho, de terça a domingo, das 9h às 21h. Grátis.

Olhares sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos e o Meio Ambiente - Hundertwasser e Mello
A Declaração Universal dos Direitos Humanos completa 60 anos em 2009. Para comemorar a data, a Caixa Cultural promove a exposição Olhares sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos e o Meio Ambiente - Hundertwasser e Mello, com obras do austríaco Friedrich Hundertwasser e textos do brasileiro Thiago de Mello. O acervo inclui selos postais, pôsteres, xilogravuras e projetos arquitetônicos que levam a assinatura de Hundertwasser e são inéditos no Brasil. Essas obras são permeadas por escritos de Mello, poeta que tem como uma das características de suas obras abordar tanto os Direitos Humanos como o meio ambiente. A mais conhecida delas é Os Estatutos do Homem, que reúne 13 artigos e um parágrafo decretando que a verdade, a justiça, a claridade e a felicidade sejam inerentes a todos os homens. A curadoria da mostra ficou a cargo de José Carlos Simões.
Caixa Cultural. SBS Quadra 4 lote 3/4, anexo do edifício Matriz da Caixa. Tel: (61) 3206-6456. Até 19 de julho, de terça a domingo, das 9h às 21h. Grátis. www.caixa.gov.br/caixacultural

Um Novo Cardume
A exposição é composta por dez luminárias-esculturas assinadas por Lucas Isawa, artista que transita pelas diversas manifestações das artes visuais. As peças têm influência da cultura oriental, principalmente do costume de comemorar o Dia dos Meninos com o hasteamento de birutas em forma de peixes coloridos. A ideia é que esses peixes, geralmente confeccionados em tecido, representem meninos na adolescência “nadando contra a maré”. A diferença é que aqui as luminárias recebem uma forração por cima do papel.
Caixa Cultural. Até 7 de agosto. SBS Quadra 4 lote 3/4, anexo do edifício Matriz da Caixa. Tel: (61) 3206-6456. Diariamente das 9h às 21h. Grátis. www.caixa.gov.br/caixacultural

Goya - No semestre passado, trabalhei temas ligados ao artista. O meu Loft, que era o trabalho de final de semestre, foi inspirado em suas obras.

O loft tem um ar intimista, com cores dramáticas, usei tonalidades de marrom, vinho e o básico preto.